Cinema no Cosmos — Distante — COSMOS.CAC - 22 NOVEMBRO DE 2022
Passagens são sessões que têm como objetivo apresentar o trabalho de cineastas emergentes residentes em Portugal em conversa com o seu trabalho noutros dispositivos visuais. A visão deste projeto passa por criar condições para que os artistas e coletivos possam desenvolver e apresentar o seu trabalho de forma livre, recorrente e com condições que lhe permitam evoluir num ecossistema de partilha e numa ótica de exercício. Foca-se a importância da experimentação e apresentação fora dos espaços institucionais existentes que muitas vezes não lhe são alcançáveis.
A nossa proposta explora a figura do cineasta como artista multidimensional, convocando-o para uma sessão assente em três medias distintos: uma mostra de curtas-metragens autorais; uma exposição/instalação e a edição de uma publicação. A ideia passa por desafiar os convidados a transcenderem-se, explorando outros media, de forma enquadrada com a temática da proposta inicial para sessão de cinema.
Nidra significa "convocar um estado de inexistência" ou simplesmente "sono" em Sânscrito.
A maioria das pessoas vive suas vidas sem entender o seu propósito. Eles jazem num longo sono que dura toda por toda a sua existência. Nidra é uma reflexão sobre a vida e a morte. É um sonho tecnológico. A obra é de natureza generativa. Procurou-se a criação de uma longa experiência contemplativa para o espectador. O espaço onde se instala o trabalho torna-se um lugar fora do tempo e do espaço, um território que o público pode visitar e onde pode permanecer, sabendo que encontrará uma experiência em constante mutação.
Distante
Artista e arquitecto radicado em Yangon e Lisboa.
Trabalha em instalação multi-formato e pintura. O seu trabalho foca-se na tríade espírito-Natureza-tecnologia. Explora as fronteiras entre realidade e ficção e os conflitos presentes na sociedade globalizada. Há oito anos que o seu modus operandi assenta em peregrinações de recolha de dados A/V em diferentes partes do mundo. Estas capturas são usadas para construir um enorme arquivo que é sampleado e remixado para criar novas narrativas.
MIT Solve 2022, Portuguese Emerging Art 2020.
Expôs em diversas galerias, instituições e espaços independentes, destacando-se: EUA - Storefront for Art and Architecture (Nova Iorque), Turquia - Istanbul Technical University (Istambul), Myanmar - River Gallery (Yangon), China - SoHo House (Hong- Kong), UK - The Holy Art (Londres) e Portugal – Artemis Gallery, Útero, Mute, FBAUL, Museu do Oriente, Museu dos Coches, BOOM Festival, ISEG, Festival AURA, LX Factory, entre outros.
Instalação - Nidra;
Lançamento de uma zine da artista.
Curadoria/produção: João Ramos