É urgente criar um presente digno. De todas e todos; digno da Luísa, a minha companheira. Na criação do seu presente — de aniversário — ensimesmado, saí de mim; expandi limites. O desejo torna-se nesta exposição desenho incompleto que se completa noutros corpos sencientes.
No decurso de apenas um dia montei um livro para a “fofinha” com a prontidão do amor e materiais que dispunha: Da intensidade do que sinto a papel de rascunho impresso com palavras ditadas por algoritmos. Exponho as cinzas do fogo do seu acontecer.
O livro — objeto ausente — é o dispositivo; dita as regras do quarto, não fosse o amor o maior ditador. Que fogo? As linhas tatuadas do corpo são o rastilho para descobrir sentidos fora. Dois vídeos propõem envios e reenvios entre dispositivo e expositivo.
Fotografia 35mm,cores 2023/2024.